UFS promove campanha voltada para animais do Campus

A iniciativa visa a conscientizar pessoas quanto à prática do abandono de animais domésticos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Fusca 62 - Trocando as placas

Neste mesmo dia decidi trocar as placas do “Vovô”, uma vez que estava com as placas de Jaboatão dos Guararapes, e assim foi feito. Com a documentação toda em dia e já no meu nome, apenas levei o “vovô” para colocar as novas placas.







É claro que guardei uma das placas antigas para colocar na garagem de casa.

Fusca 62 - “Problema” elétrico

Após passar o feriado da semana santa em casa e o carro ter ficado mais de 10 dias parado, qual foi minha surpresa quando tentei ligá-lo? Sem carga na bateria! Impossível ser problema com a bateria, afinal ela era novinha em folha.

Após a investigação do mecânico concluiu-se que a bobina já tinha dado sua contriuição em vida e que isto acarretou na descarga precoce da bateria, que imediatamente foi para a recarga. O grande problema agora era achar uma bobina Bosch (que julgam ser a melhor) compatível com o motor 1200. Depois de horas de peregrinação, inúmeras ligações telefônicas, finalmente encontrei uma bobina de uma marca até então desconhecida (Tec-Mecanic), como não sobrou nenhuma outra opção comprei, custou R$ 26,00.

Foi só trocar a bobina e recarregar a bateria que o "vovô" voltou a assoviar, mas, como nada é tão simples assim, a luz vermelha do painel passou a ficar permanentemente acesa. O mecânico refez a instalação da bobina, trocou os fios, o aterramento do gerador, e nada da luz apagar, nem mesmo quando acelerava forte, como é característica de Fuscas com gerador. Então, ele concluiu que o problema só poderia estar no gerador. Ouir isso foi o golpe mais duro que recebi do “vovô” e logo pensei que agora sim iria pagar o preço de ter comprado um carro antigo.

Um outro mecânico me disse que não seria muito fácil encontrar um gerador novo, mas que possivelmente conseguiria um de Kombi usado por algo em torno de R$ 300,00, pois até 2003 foram fabricados com gerador também. Como estava sem tempo para procurar e sem dinheiro disponível para comprar um gerador novo pedi para que ele desse um jeito de eu chegar em casa e depois resolveria isto.

Depois disso, o “vovô” passou quase uma semana estacionado na garagem quando resolvi levá-lo num eletricista de autos para verificar o estado do gerador e saber se este teria conserto. Ao abrir o capô o eletricista disse que o gerador estava em perfeito estado, e , sem titubear levantou o banco traseiro do carro. Dois segundos depois me apontou o problema: um fio solto no relé. Disse que isto estava fazendo com que a energia que era produzida no gerador não fosse aproveitada pelo sistema do carro, e dessa forma o sistema estava puxando da bateria (por isso descarregou) e sobrecarregando a bobina (por isso queimou).

O eletricista me disse que agora poderia rodar tranquilamente, e que não haveria mais risco de descarregar a bateria, este serviço me custou voluntariamente R$ 10,00 (bem menos que os R$ 300,00 de um outro gerador). No entanto, poucos instantes depois as setas de direção, a buzina e os limpadores do párabrisas pararam de funcionar, acredito que os fusíveis tenham queimado, mas não é algo comum queimar vários fusíveis ao mesmo tempo. Já combinei com o eletricista de revisar a instalação elétrica e assim eliminar estes desagradáveis incidentes.

sábado, 3 de abril de 2010

Fórmula de Uns alemães

A temporada 2010 de Fórmula 1 está repleta de alemães. Com seis pilotos no elenco da categoria, o país está a frente do Brasil com 4 pilotos e da Espanha com 3 pilotos. Dos alemães, o mais experiente é Michael Schumacher que fez escola na categoria, mas que após ficar dois anos afastado ainda não conseguiu retomar a forma dos velhos tempos.

Nico Rosberg, Mercedes GP. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Sebastian Vettel, Red Bull. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Michael Shumacher, Mercedes GP. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Adrian Sutil, Force India. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Nico Hulkenberg, Williams. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Timo Glock, Virgin. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Fusca 62 - Um dia na oficina

Após retirar o carrinho da loja levei-o direto para uma oficina Bosch que fica ao lado de onde estava hospedado. A primeira coisa que perguntei era se eles trabalhavam com este tipo de carro, pois muitas oficinas se recusam a trabalhar com Fusca. O mecânico respondeu que sim, então eu contei a historinha para ele e disse que gostaria de fazer uma boa revisão, pois alguns intens básicos como velocímetro, marcador de combustível, faróis e freio de mão não estavam funcionando corretamente, além disso queria investigar os freios, suspensão e o motor de perto.



 



No fim do dia o carro estava pronto, acompanhei todo o processo e aprendi ainda mais sobre sua mecânica. Nesse tempo vários proprietários apareceram na oficina para consertar seus carros e alguns ficaram encantados com o fusquinha, diziam que já haviam tido um igual há muito tempo, outros que eu era muito corajoso por comprar uma velharia daquelas, enfim, agradou e desagradou, porém o mais importante é que eu estava me sentindo muito bem com a compra, a cada peça que o mecânico retirava, analisava e me dizia que estava nova ou em ótimo estado, eu ficava ainda mais feliz (e mais aliviado também).

Então, de imediato o meu fusca precisou:
- Trocar o óleo do motor;
- Regulagem do Freio de mão que estava solto;
- Trocar o cabo do velocímetro que estava partido;
- Três fusíveis do farol que estavam queimados;
- Uma bateria moura 48 AH nova;
- Um par de palhetas do limpador de párabrisas;
- Calibrar os pneus;
- Limpar o filtro de ar (que neste modelo é uma peça única de ferro acoplada ao carburador); e
- Reparar um vazamento de óleo com cola de silicone.

O custo desta visita foi de R$ 327,00.

Mas... fiquei sabendo que o marcador de combustível (elétrico neste modelo) estava queimado, por isso não estava funcionando. Como não é algo fácil de encontrar por aí, vou procurar alguém que possa consertá-lo. Estou bem intrigado com a parte elétrica do carro, pois mesmo depois da troca dos fusíveis percebo que a conversão dos faróis não está legal. Estou pensando mesmo em refazer toda sua instalação elétrica, ou pelo menos a mais importante, vai depender do custo.

Fusca 62 - Encontrando um mecânico

Passei o fim de semana inteirinho procurando na inernet alguma oficina na qual eu pudesse levar o carro, mas não encontrei nada! Entrei até na página do Fusca Clube de Pernambuco, na esperança de conseguir algo, mas foi em vão.

Finalmente encontrei no blog "Fusca do Mito" uma reportagem que falava sobre um taxista de Recife que usa seu fusca há mais de 30 anos como ferramenta de trabalho (http://fuscadomito.blogspot.com/2009/12/taxista-usa-fusca-30-anos.html), quando li o local onde ele fazia ponto não acreditei, pois ficava a menos de 5 minutos a pé de onde eu estava hospedado. Imediatamente pensei que se este taxista não pudesse me ajudar indicando um mecânico confiável, ninguém mais o faria.

Na segunda feira quando cheguei da Universidade fui ao ponto de taxi. Lá encontrei o Sr. Lucas com seu Fusca 1976 cor laranja monza e contei minha história. Então, na terça feira o Sr. Lucas me acompanhou juntamente com um mecânico amigo seu aposentado da concessionária da Volkswagen na época áurea do Fusca, pensei: - que puta sorte a minha, melhor impossível!







Eu devia ter batido uma foto dos dois quando viram o Fusca 62, ficaram boquiabertos (mais do que eu quando o vi pela primera vez). E lá foram os dois passar um pente fino no carro, futucaram pra valer, alisa daqui, alisa de lá, olha as longarinas, passa a mão nas borrachas, aperta correia... Pareciam dois peritos, o veredito foi um só: - pode comprar, esse carro é de primeira, nunca foi batido, nem virado, só precisa de um novo dono. Era só o que eu estava aguardando. Dei o Sinal de reserva do carro e combinei de buscá-lo na quinta feira com o restante do dinheiro.

E assim, logo cedo na quinta-feira o VW sedan 1962 branco pérola pisou pela primeira vez na Avenida Gal. Mascarenhas de Moraes sob a direção do seu novo proprietário, que dentro dele vibrava como criança que acabava de ganhar um binquedinho novo.

Fusca 62 - Fechando o negócio

Do valor de R$ 8 mil anunciado, o vendedor me disse que já haviam oferecido R$ 7 mil. Prontamente dei meu lance: R$ 7.500,00. Ele fez uma ligação e respondeu: negócio fechado!

Bacana agora erá só viabilizar a grana e pegar o carrinho. Porém, como era sábado eu não teria como lançar mão do dinheiro, então combinei de na terça feira dar um sinal para a compra, disse a ele que ficaria com o carro, mas que gostaria de levar um mecânico para olhá-lo para saber o que eu precisaria mexer de imediato.

Fusca 62 - Como tudo começou...

Pois bem, havia chegado em Recife para cursar o doutorado há pouco mais de duas semanas, que foram o bastante para eu decidir que seria muito melhor comprar um carro (ainda que velho) do que andar nos ônibus insuportavelmente lotados. E assim comecei a minha busca, porém sem pretensão nenhuma de comprar um carro antigo, qualquer Fiat Uno 96 a 98 em um estado razoável de conservação já estaria de bom tamanho, afinal o seu uso seria apenas para me levar diariamente para a Universidade.

Sempre quis ter um Fusca antigo, mas tinha impressão que seria um daqueles sonhos que só se realiza bem tarde na vida, e assim, as poucas vezes que tive oportunidade de comprar um, por um motivo ou por outro acabava desistindo.

Durante estas duas primeiras semanas que andei de ônibus em Recife, todos os dias quando ia para a Universidade passava em frente de uma loja de carros usados e via um fusquinha 66 bem conservado com o anúncio de venda, certo dia desci do ônibus (já pensando em comprar um carro) e fui perguntar qual era o preço do besouro, o vendedor sorriu e disse: - já está vendido jovem, um colecionador comprou esta semana e está providenciando um caminhão para levá-lo. Só por curiosidade então perguntei qual havia sido o valor da venda, e o vendedor me disse que havia sido vendido por R$ 8.500,00. Pensei comigo que aquele carrinho valia cada centavo deste dinheiro, tal era sua conservação.

Passaram alguns dias e acabei deixando de lado  idéia do Fusca, voltei a pensar num Uno e então resolvi procurar na internet. Não encontrei nenhum Uno na faixa de preço que eu podia pagar, eis que me veio na cabeça a idéia de procurar por um Fusca na internet. Pensei comigo: - se não apareceu Uno quanto mais Fusca. Mas mesmo assim fiz a busca... lá estava ele entre vários New Beatles seminovos, chegava a soar como ousadia. O que diacho estaria fazendo um Fusca 1962 no meio dos seus irmãos mais novos (bem mais novos e bem mais caros)?! Não quis nem saber, anotei o endereço da loja e me programei para ir vê-lo no sábado de manhã. A única coisa que me incomodava era o fato de no anúncio seu motor estar como 1300, mais um motivo para ir até lá olhar.



No sábado então, levei quase duas horas de ônibus, parei no ponto errado e caminhei mais uma meia hora para chegar numas das lojas do Shopping do Automóvel de Pernambuco. Foi amor a primeira vista, haviam muitas pessoas olhando os carros mais novos e eu fui direto no fusquinha, desprezado pela maioria. A primeira coisa que fiz foi olhar o motor e pedir para ver o documento do carro, e para meu alívio, constatei que seu motor era sim 1200 e não 1300 como no anúncio. Fiquei realmente espantado com a conservação do carro, embora tivesse uns pontos de ferrugem nos parachoques e nas calotas imperceptíveis nas fotos, mesmo assim bobagem.



Futuquei o carro todo, abri o capô, deitei embaixo dele, sentei, bati na lataria, funcionei, meti o deno no escapamento, até que pedi para dar uma volta nele. O vendedor se prontificou a tirar a fila de carros que estava na frente dele para fazermos o test drive. No começo foi um tanto difícil, mas logo me acostumei com o jeitão de fusca.

Embora a pintura desse a clara idéia de que havia sido retocada (e mal) para a venda, no geral tive uma boa impressão do carro. Ao dirigir, o motor assoviava como é característico, as marchas entravam sem dificuldades aparentando que a mecânica dele estava boa, o que para mim seria fundamental. Outros aspectos positivos que me chamaram a atenção foram as lanternas traseiras, os piscas dianteiros, o retovisor externo e os pneus novinhos. Realmente aquele carro, embora não fosse original, suas características originais foram cuidadosamente preservadas por seu(s) dono(s) anteriores.