"- Se você pensa que eu sou bom, espere até ver meu sobrinho Bruno", disse Ayrton em uma entrevista antes do início da temporada de 94.
Confesso que aguardei com muita ansiedade por esse dia. Só de pensar em ver novamente o nome Senna na telinha da TV durante as corridas de F1 dá até palpitação, soa como se fosse uma "segunda chance" para viver domingos emocionantes.
Após perder o tio e o pai, ambos sobre rodas, a família resolveu afastar Bruno das corridas, isso durou dez anos. Em 2005, o único sobrinho homem do tricampeão deixou a faculdade de administração para voltar a se dedicar ao automobilismo (assim como fez Ayrton), estreando na F3 inglesa exatamente na equipe de Gerhard Berger, ex companheiro e grande amigo de Ayrton.
Desconheço a habilidade do garoto Senna, acompanhei muito pouco da sua breve carreira como piloto, mas tenho lido bastante ultimamente e a impressão que tenho é que todos os colunistas e críticos especializados estão pagando para ver. Nada de muitos elogios, nem de promessa de vitórias, o que se vê por aí são comentários mornos acerca de bons resultados nas categorias de acesso a F1, inevitáveis comparações ao seu tio, e muita esperança de que se perpetue um legado.
Assim, resta a torcida para que tenha nas mãos um bom carro e bons patrocinadores para poder mostrar o seu talento.
Foto: JOSEP LAGO/AFP/Getty
sábado, 31 de outubro de 2009
Após 15 anos, Senna na F1
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