terça-feira, 26 de julho de 2011

Fusca 62 - O bendix do motor de partida


Ter um automóvel antigo é algo que exige muito cuidado e um pouco de grana, pois sempre haverá algo que terá de ser feito.

Não estava satisfeito com a partida dele, estava fazendo um barulhão, sem falar que muitas vezes custava a pegar, e parecia que ficava deslizando.

Levei-o então a um conhecido e recomendado eletricista de Aracaju. Sr. Adilson, da autoelétrica Dinâmica, mais do que encontrar e consertar o defeito no motor de partida me deu uma aula sobre a parte elétrica do meu carro.

O primeiro fato que me chamou a atenção foi ele lavar as peças com óleo diesel numa lavanderia apropriada antes de qualquer coisa. Então, com muito cuidado, Sr. Adilson foi desmontando o motor de partida, inspecionando as peças e me explicando suas funções.


O defeito era nas paredes do bendix, onde

exatamente encaixa a alavanca de engrenamento, o popular garfo (foto). Havia quebrado o suficiente para que quando a partida fosse dada o garfo saísse do trilho e ficasse deslizando fora do lugar.

Por sorte, muita sorte, Sr. Adilson tinha um jogo de reparo completo em seu estoque de peças, e dessa forma foi feito o serviço.

Além disso, ele mostrou o que foi alterado no motor de partida quando o carro foi transformado de 6 para 12 Volts e disse que todas as peças daquele motor de partida eram, até então, originais, até mesmo o eixo do induzido, que no 6 Volts tem o diâmetro um pouco maior que nos 12 Volts.

Eu devo te-lo importunado muito naquele dia, pois como ele me deixou muito a vontade tomei a liberdade de mexer em suas ferramentas e futucar algumas coisas do carro que eu queria saber em que situação estava. Entre estas coisas estava a velha bóia de combustível elétrica, bem como o marcador de combustível.

Ele desmontou a bóia e ainda tentou repará-la, mas ela estava muito danificada e não apresentou condução de corrente. A solução era garimpar uma bóia do carro (havia uma à venda no Mercado Livre por amargos R$ 200,00), mas eu não podia me dar este prazer.

Ao final, sai da oficina com o carro consertado, mais entendido da parte elétrica e com a sensação de ter encontrado um eletricista de extrema competência e confiança para tratar do meu carro.

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