UFS promove campanha voltada para animais do Campus

A iniciativa visa a conscientizar pessoas quanto à prática do abandono de animais domésticos.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Renovar a esperança



Aproveito este momento para reproduzir o e-mail que recebi do Escritor e Editor Vilmar Berna (Rebia e Portal do Meio Ambiente). Vale muito refletir sobre isto.

Renovar a esperança - Por Vilmar S. D. Berna


A natureza 'divide' o tempo em função da maior ou menor proximidade e inclinação em relação ao sol. A cultura humana foi além, e criou um calendário que divide o tempo em dias, meses e anos e convencionou algumas datas como mais especiais do que outras, como o Natal ou a chegada do Ano Novo, por exemplo. As datas comemorativas são momentos especiais para renovarmos laços sociais, revermos o passado, planejar para o futuro, olharmos todos juntos numa mesma direção, compartilhar um mesmo sentimento.


Não somos feitos apenas de matéria, mas também de espírito, não no sentido religioso do termo, mas das idéias, dos sonhos, das visões de mundo, das promessas que nos fazemos e que fazemos aos outros, de nossas esperanças e expectativas, e que, no final das contas, é o que vai nos impulsionar – ou paralisar – no mundo real.


Diante de datas especiais como Natal e Ano Novo, podemos aproveitar para  renovar nossos sonhos e esperanças que um outro mundo melhor é possível, e começar este novo mundo desde já, recusando a idéia de que a felicidade, o amor, o sucesso tem de se medir através de bens de consumo, de presentes materiais. Esta é uma armadinha do sistema de consumo para nos obrigar a consumir mais e estourar o orçamento.


É também uma oportunidade para afastar de vez a idéia de pessoas e famílias perfeitas, mundos e situações perfeitas. Em datas assim, tendemos a reforçar uma idéia de família, de futuro, que pode estar distante da realidade.


Que sejamos capazes de ser felizes com a família, ou amigos que nos permitimos ter, com o mundo melhor que esteja ao nosso alcance e possibilidade de mudar, e quando estiver além de nós, que sejamos capazes de construir, reconstruir, fortalecer parcerias e amizades que nos permitam ir além, juntos.




Renovar a esperança - Por Vilmar S. D. Berna


A natureza 'divide' o tempo em função da maior ou menor proximidade e inclinação em relação ao sol. A cultura humana foi além, e criou um calendário que divide o tempo em dias, meses e anos e convencionou algumas datas como mais especiais do que outras, como o Natal ou a chegada do Ano Novo, por exemplo. As datas comemorativas são momentos especiais para renovarmos laços sociais, revermos o passado, planejar para o futuro, olharmos todos juntos numa mesma direção, compartilhar um mesmo sentimento.


Não somos feitos apenas de matéria, mas também de espírito, não no sentido religioso do termo, mas das idéias, dos sonhos, das visões de mundo, das promessas que nos fazemos e que fazemos aos outros, de nossas esperanças e expectativas, e que, no final das contas, é o que vai nos impulsionar – ou paralisar – no mundo real.


Diante de datas especiais como Natal e Ano Novo, podemos aproveitar para  renovar nossos sonhos e esperanças que um outro mundo melhor é possível, e começar este novo mundo desde já, recusando a idéia de que a felicidade, o amor, o sucesso tem de se medir através de bens de consumo, de presentes materiais. Esta é uma armadinha do sistema de consumo para nos obrigar a consumir mais e estourar o orçamento.


É também uma oportunidade para afastar de vez a idéia de pessoas e famílias perfeitas, mundos e situações perfeitas. Em datas assim, tendemos a reforçar uma idéia de família, de futuro, que pode estar distante da realidade.


Que sejamos capazes de ser felizes com a família, ou amigos que nos permitimos ter, com o mundo melhor que esteja ao nosso alcance e possibilidade de mudar, e quando estiver além de nós, que sejamos capazes de construir, reconstruir, fortalecer parcerias e amizades que nos permitam ir além, juntos.



terça-feira, 30 de novembro de 2010

Nada relativo

Acabei de ler a biografia de Einstein, minha singela homenagem a este grande cara, que teve em1919 no céu do Brasil a comprovação da sua teoria!

Retirado de: http://www.umsabadoqualquer.com

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Censo do IBGE contempla línguas indígenas



Recebi por e-mail e achei interessante compartilhar




De acordo com os dados do IBGE/2000, existem 735 mil índios, que representam 0,43% da população brasileira. Nas aldeias, os recenseadores são orientados a procurar a liderança local. Se for necessário haverá um guia que fale a língua da aldeia, que pode ser um intérprete cedido pela Funai ou pela Funasa, embora seja possível haver moradores na aldeia que falem português. A diferença do senso em 2010 está no questionário, no qual foram incluídos alguns quesitos. Dentre eles estão: o material predominante nas paredes externas e a forma de abastecimento de água utilizada na aldeia ou fora dela. Outro diferencial é que o IBGE vai investigar a língua falada dos povos indígenas, variável que pela primeira vez faz parte da pesquisa.


Os dados da pesquisa começarão a ser conhecidos já no final de novembro, quando os resultados serão apresentados ao Tribunal de Contas da União (TCU) para definir o reparte de verba do Fundo de Participação dos Municípios.


Informativo Moranduba TUPI n. 22 | 2010




ordo com os dados do IBGE/2000, existem 735 mil índios, que representam 0,43% da população brasileira. Nas aldeias, os recenseadores são orientados a procurar a liderança local. Se for necessário haverá um guia que fale a língua da aldeia, que pode ser um intérprete cedido pela Funai ou pela Funasa, embora seja possível haver moradores na aldeia que falem português. A diferença do senso em 2010 está no questionário, no qual foram incluídos alguns quesitos. Dentre eles estão: o material predominante nas paredes externas e a forma de abastecimento de água utilizada na aldeia ou fora dela. Outro diferencial é que o IBGE vai investigar a língua falada dos povos indígenas, variável que pela primeira vez faz parte da pesquisa.

Os dados da pesquisa começarão a ser conhecidos já no final de novembro, quando os resultados serão apresentados ao Tribunal de Contas da União (TCU) para definir o reparte de verba do Fundo de Participação dos Municípios.

domingo, 21 de novembro de 2010

Fusca 62 - Primeiro encontro de antigos

Recife - Ôpa! Tamo nóis aí no encontro de clubes aqui em Recife que aconteceu ontem (20/11/2010). No nosso primeiro evento antigomobilístico conheci muita gente bacana e apaixonada por carros antigos, ganhei uma camiseta e um boné do Clube do Fusca de Pernambuco como presente de boas vindas, além de, claro, valiosas dicas. Já o vovô recebeu muitos elogios, embora ele não esteja nem perto de como eu planejo deixá-lo, mas valeu muito ter participado - acho que ele gostou de rever a turma dele, ficou ao lado de um primão também 1962.

O evento, realizado no estacionamento do Makro da Av. Recife foi muito bem organizado e tinha muito carro legal. Infelizmente não registrei pois não havia levado a câmera, essa foto ganhei de presente do Evandro Vasconselos, restaurador de autos. Lembro de ter visto a turma do Clube do Fusca de Campina Grande, os Templários do asfalto, o pessoal do Fusca Clube de Alagoas, Clube do Opala de Pernambuco, além de muitos proprietários sem clube. Muito bom!

Um dos objetivos da minha participação foi atingido, que era conhecer as datas dos encontros dos fusqueiros em Recife. Terças no 1º jardim de Boa Viagem e Quintas na praça de Casa Forte, sempre às 20h.
e o vovô era só elogios - acho que ele gostou de rever a turma dele.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SENNA, um filme à altura

[slideshow]
Recife - Durante 15 anos esperei para ver um filme oficial sobre a vida de Ayrton. Posso dizer que a espera valeu a pena. Perdi a conta de quantas vezes me arrepiei durante o documentário ao ver muitas cenas inéditas e rever outras igualmente emocionante. O desfecho da história já era sabido, mas ainda assim, no fundo, bem lá no fundo, surgiu o desejo de que aquela conversa com o Dr. Sid Watkins após os treinos de sábado em Ímola pudesse alterar o curso do destino. Obviamente isto não aconteceu.

Muito bem elaborado, o filme tem todos os elementos de um bom filme de ação: o herói, o vilão, a luta, etc.  No entanto, senti falta de Gerhard Berger, o grande amigo de Senna na F1, e de mais cenas do GP Brasil de 1993, o qual ele venceu de maneira genial.

O filme, ou melhor dizendo, rever as imagens do perfeccionismo de Senna  despertou um sentimento há certo tempo adormecido, e que quase esqueci que existia em mim. "Se você quer ser bem sucedido precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melor de si", esta frase do Senna está no fundo da minha agenda, mas confesso que vê-lo novamente pondo isto em prática é bem diferente, é muito mais inspirador, e mais uma vez o agradeço por isso.

Veio muito a calhar estar em Recife estes dias, pois o filme não deverá ser exibido em Aracaju, o que é uma pena, pois tenho certeza de que muitas pessoas lá gostariam de assistir. Fica o registro.

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domingo, 14 de novembro de 2010

Na elite dos filmes: Tropa 2

Aracaju - Acabei de chegar do cinema. Assisti em adorável companhia o filme Tropa de Elite 2. Antes, ao ler os comentários e ouvir opniões de colegas sobre o filme, confesso que achei todos estavam exagerando e que este seria somente mais um segundo episódio de um filme de de grande sucesso. Me enganei redondamente!

Tropa de Elite 2 é mais do que li e do que  ouvi falar. É um filme que esmiuça e retrata fidedignamente a realidade brasileira de uma maneira tão envolvente que me fez desejar exstir muitos policiais ao estilo Nascimento. Não que as corporações padeçam sob policiais corruptos, mas seu perfil justiceiro é um pouco escasso por aí, e infelizmente até dá para entender o por que.

Longe de mim querer fazer qualquer crítica cinéfila, mas numa análise geral achei que o formato "mostrar e contar depois" - também usado no primeiro filme - não foi tão surpreendente, justamente por já ser esperado. Contudo, na minha pífia opnião de expectador, isso nada prejudicou a trama. Gostei muito dos efeitos sonoros e das cenas de tiroteio, nunca estive em um, mas me pareceram bastante reais.

Por fim, espero que o filme de maior bilheteria nacional - com rumores de uma terceira versão - tenha causado nas mais de nove milhões de pessoas (fora as que assistiram por DVDs piratas) o mesmo efeito que causou em mim, que foi pensar: como conviver com e sobreviver ao "sistema"?

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sábado, 13 de novembro de 2010

Que tal um passeio pela macieira que inspirou Newton?

[caption id="attachment_417" align="alignleft" width="300" caption="Imagem de Phillip Reeve."][/caption]

Aracaju - Há quem afirme categoricamente  que a história de Newton e a macieira seja meramente uma lenda para realçar a genialidade deste físico. Fato é que esta história tornou-se mundialmente famosa e, ainda nos dias de hoje, é possível apreciar esta árvore centenária.
Enquanto Engenheiro Florestal que sou, acredito de verdade que uma árvore dure tanto tempo. Na nossa amazônia temos muitos exemplares centenários e imensos, para se ter uma amostra basta visitar o parque zoobotânico do museu paraense Emílio Goeldi, e contemplar a exuberância de uma Samaumeira (Ceiba pentranda L.).

*O National Trust, organização britânica que trata da conservação ambiental e histórica do país,  está preparando caminhadas por vários lugares do Reino Unido para mostrar suas árvores mais antigas. Entre estes está lugar em que se encontra a famosa macieira que "ajudou" Sir Isaac Newton na formulação da lei da gravidade em 1665, lei esta colocada à prova por um carinha chamado Albert Einstein no início do século XX, mas essa é uma outra história.

Se a lenda de Newton e a maciera** é verdadeira ou falsa não importa muto neste caso, creio que o passeio valha muito a pena.

* Com informações de Folha Online.

** Leia mais sobre a contestação da história de Newton e a macieira.

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está organizando uma série de caminhadas por vários lugares do Reino Unido para mostrar as árvores mais antigas do país.Entre as dez localidades previstas, está a que abriga a macieira que inspirou Isaac Newton, que formulou a lei da gravidade em 1665, ao observar a queda de uma maçã. 

A vida secreta de Felipe Massa

Traduzido de www.f1.com :: http://www.formula1.com/news/interviews/2010/11/11452.html

No ano passado, a vida de Felipe Massa – e sua luta por ela – foi foco de intenso remeximento pela mídia ao acompanhar sua recuperação do acidente quase fatal que sofreu nos treinos do GP da Hungria. Apesar disto, este brasileiro muito querido, permaneceu uma das personalidades mais privadas no grid. Antes da sua corrida em casa (Brasil), nós decidimos conhecer um pouco mais sobre Felipe, incluindo seu amor por futebol, medo de altura, vontade de fazer uma tatuagem, e sua amizade com certo Deus da guitarra...

Q: Você é uma espécie de pessoa Plano B?

Felipe Massa: Às vezes. Você sempre tenta fazer a coisa certa, mas muitas vezes há um conflito interno em você – uma espécie cenário em que há um anjinho e um diabinho. Mas, somente às vezes.

Q: Fora dirigir um carro de Fórmula 1, qual é o seu ruído favorito?

FM: Fazer o trabalho que estamos fazendo é tão diferente quase todo dia, como você se defronta com tantas situações novas já em um nível de barulho alto. En termos de lazer: futebol. Eu gosto de jogar futebol. Se você me perguntar o que eu prefiro, claramente as corridas, mas futebol vem logo depois.

Q: Quem você está mais ansioso para ver quando você chegar ao paddock quinta-feira?

FM: Eu tenho tantos amigos no paddock e isso é um sentimento legal. Isso me dá prazer. Novas atualizações no carro? Você está ansioso para isso a cada dia - e você sempre quer mais!

Q: Quem está no encontro dos seus sonhos?

FM: Eu já conheci muitas pessoas de destaque - Estou muito feliz com esta situação.

Q: Qual o último filme que te fez chorar?

FM: Não há filmes. A última vez que chorei foi quando eu estava lendo o livro de Eric Clapton, quando ele estava escrevendo sobre como ele perdeu seu filho. Eric é um bom amigo meu. Lendo esta parte de seu livro foi um verdadeiro choque, pensar que esta tragédia aconteceu com alguém que você conhece muito bem. Quando se trata dos filmes que eu gosto, eu diria que 24. É na TV, mas é o meu favorito.

Q: Do que você tem medo - e por quê?

FM: Eu tenho medo de altura. Não em aviões, mas quando vou para o alto e olhar para baixo - isso é assustador. Bungee jumping - você nunca vai me ver fazendo isso.

Q: Qual foi o último livro que leu?

FM: A autobiografia de Eric Clapton “Minha Vida”.

Q: Qual é a sua maneira preferida de relaxar?

FM: Ficar em casa e não fazer nada. Talvez assistindo um pouco de TV, mas não fazer nada é a melhor maneira de relaxar.

Q: Cinco coisas que você odeia?

FM: Não tenho certeza se posso citar cinco. Vamos começar. Pessoas mentirosas. Pessoas falsas. Pequenos animais rastejando com muitas pernas - e animais perigosos. Viajar durante o dia - durante a noite é muito bom para mim porque eu durmo com facilidade.

Q: Você alguma vez já pintou ou tem vontade de pintar o cabelo?

FM: Uma vez quando eu era mais jovem. Eu pintei bem de leve, mas ele não ficou tão bom e então eu nunca fiz outra tentativa.

Q: Você tem alguma tatuagem ou piercing?

FM: Piercings, não. Tatuagens, talvez um dia, embora eu já tenha 29 anos, um pouco além da idade em que se faz essas coisas. Mas eu gosto de tatuagens.

Q: O que os professores diziam sobre o seu boletim escolar?

FM: Eu era um bom garoto, mas terrível, ao mesmo tempo. Não era muito organizado e brincalhão o tempo todo. Eu estava sempre sentado no fundo, nunca na frente. Um pouco de menino ‘ordeiro’.

Q: Quem são seus heróis de infância?

FM: Meu pai quando eu era criança. Depois, Pelé também.

Q: Você tem algum prazer proibido?

FM: Eu tenho certeza que os tenho, mas eu não lembro agora ... (risos)

Q: Você coleciona alguma coisa?

FM: Muitas coisas. Adoro relógios - minha coleção é algo em torno de 50 peças.

Q: O que você mais sente falta de casa quando está na estrada?

FM: Minha família, meu filho. Eles me acompanham muitas vezes, mas nem sempre e então eu sinto terrivelmente sua falta.

Q: Qual foi sua pior compra?

FM: Não me lembro - por isso, obviamente, não deve ter sido tão mau.

Q: Como você toma seu café?

FM: Muito italiano. Pequeno e forte.

Q: O que é ideal na manhã de um domingo sem corrida?

FM: O sono.

Q: Qual foi o primeiro carro ou máquina que você dirigiu?

FM: Quando eu tinha seis anos de idade eu tinha uma moto de motocross 50cc. Isso foi fantástico. Mas eu acho que não foi tão fantástico para a minha mãe porque eu era muito louco com essa moto. Lembro-me de uma vez que eu tinha 35 hematomas em meu corpo! Acho que eu não era um filho fácil.

Q: Qual foi o erro mais embaraçoso que você cometeu?

FM: Eu me lembro muito bem. Numa noite, meus amigos e eu fomos furtivamente para a construção da escola e colocamos um cadeado na porta da frente. A manhã seguinte, todo mundo teve que esperar lá fora - que foi simplesmente inacreditável. Minha "recompensa" foi ganhar uma suspensão por vários dias.

Q: Qual é a melhor coisa que você pode cozinhar?

FM: Eu não sou um grande cozinheiro. Eu diria massas. Isso é muito fácil.

Q: Quando foi a última vez que você esteve realmente furioso?

FM: Eu não posso dizer.

 




ano passado, a vida de Felipe Massa – e sua luta por ela – foi foco de intenso remeximento pela mídia ao acompanhar sua recuperação do acidente quase fatal que sofreu nos treinos do GP da Hungria. Apesar disto, este brasileiro muito querido, permaneceu uma das personalidades mais privadas no grid. Antes da sua corrida em casa (Brasil), nós decidimos conhecer um pouco mais sobre Felipe, incluindo seu amor por futebol, medo de altura, vontade de fazer uma tatuagem, e sua amizade com certo Deus da guitarra...


 


Q: Você é uma espécie de pessoa Plano B?


Felipe Massa: Às vezes. Você sempre tenta fazer a coisa certa, mas muitas vezes há um conflito interno em você – uma espécie cenário em que há um anjinho e um diabinho. Mas, somente às vezes.


 


Q: Fora dirigir um carro de Fórmula 1, qual é o seu ruído favorito?


FM: Fazer o trabalho que estamos fazendo é tão diferente quase todo dia, como você se defronta com tantas situações novas já em um nível de barulho alto. En termos de lazer: futebol. Eu gosto de jogar futebol. Se você me perguntar o que eu prefiro, claramente as corridas, mas futebol vem logo depois.


 


Q: Quem você está mais ansioso para ver quando você chegar ao paddock quinta-feira?


FM: Eu tenho tantos amigos no paddock e isso é um sentimento legal. Isso me dá prazer. Novas atualizações no carro? Você está ansioso para isso a cada dia - e você sempre quer mais!


 


Q: Quem está no encontro dos seus sonhos?


FM: Eu já conheci muitas pessoas de destaque - Estou muito feliz com esta situação.


 


Q: Qual o último filme que te fez chorar?


FM: Não há filmes. A última vez que chorei foi quando eu estava lendo o livro de Eric Clapton, quando ele estava escrevendo sobre como ele perdeu seu filho. Eric é um bom amigo meu. Lendo esta parte de seu livro foi um verdadeiro choque, pensar que esta tragédia aconteceu com alguém que você conhece muito bem. Quando se trata dos filmes que eu gosto, eu diria que 24. É na TV, mas é o meu favorito.


 


Q: O que você tem medo - e por quê?


FM: Eu tenho medo de altura. Não em aviões, mas quando vou para o alto e olhar para baixo - isso é assustador. Bungee jumping - você nunca vai me ver fazendo isso.



Q: Qual foi o último livro que leu?


FM: A autobiografia de Eric Clapton “Minha Vida”.



Q: Qual é a sua maneira preferida de relaxar?


FM: Ficar em casa e não fazer nada. Talvez assistindo um pouco de TV, mas não fazer nada é a melhor maneira de relaxar.


 


Q: Cinco coisas que você odeia?


FM: Não tenho certeza se posso citar cinco. Vamos começar. Pessoas mentirosas. Pessoas falsas. Pequenos animais rastejando com muitas pernas - e animais perigosos. Viajar durante o dia - durante a noite é muito bom para mim porque eu durmo com facilidade.



Q: Você alguma vez já pintou ou tem vontade de pintar o cabelo?


FM: Uma vez quando eu era mais jovem. Eu pintei bem de leve, mas ele não ficou tão bom e então eu nunca fiz outra tentativa.



Q: Você tem alguma tatuagem ou piercing?


FM: Piercings, não. Tatuagens, talvez um dia, embora eu já tenha 29 anos, um pouco além da idade em que se faz essas coisas. Mas eu gosto de tatuagens.



Q: O que os professores diziam sobre o seu boletim escolar?


FM: Eu era um bom garoto, mas terrível, ao mesmo tempo. Não era muito organizado e brincalhão o tempo todo. Eu estava sempre sentado no fundo, nunca na frente. Um pouco de menino ‘ordeiro’.



Q: Quem são seus heróis de infância?


FM: Meu pai quando eu era criança. Depois, Pelé também.



Q: Você tem algum prazer proibido?


FM: Eu tenho certeza que os tenho, mas eu não lembro agora ... (risos)



Q: Você coleciona alguma coisa?


FM: Muitas coisas. Adoro relógios - minha coleção é algo em torno de 50 peças.


 


Q: O que você mais sente falta de casa quando está na estrada?


FM: Minha família, meu filho. Eles me acompanham muitas vezes, mas nem sempre e então eu sinto terrivelmente sua falta.



Q: Qual foi sua pior compra?


FM: Não me lembro - por isso, obviamente, não deve ter sido tão mau.



Q: Como você toma seu café?


FM: Muito italiano. Pequeno e forte.


 


Q: O que é ideal na manhã de um domingo sem corrida?


FM: O sono.



Q: Qual foi o primeiro carro ou máquina que você dirigiu?


FM: Quando eu tinha seis anos de idade eu tinha uma moto de motocross 50cc. Isso foi fantástico. Mas eu acho que não foi tão fantástico para a minha mãe porque eu era muito louco com essa moto. Lembro-me de uma vez que eu tinha 35 hematomas em meu corpo! Acho que eu não era um filho fácil.


 


Q: Qual foi o erro mais embaraçoso que você cometeu?


FM: Eu me lembro muito bem. Numa noite, meus amigos e eu fomos furtivamente para a construção da escola e colocamos um cadeado na porta da frente. A manhã seguinte, todo mundo teve que esperar lá fora - que foi simplesmente inacreditável. Minha "recompensa" foi ganhar uma suspensão por vários dias.



Q: Qual é a melhor coisa que você pode cozinhar?


FM: Eu não sou um grande cozinheiro. Eu diria massas. Isso é muito fácil.



Q: Quando foi a última vez que você esteve realmente furioso?


FM: Eu não posso dizer.



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Senna estreia hoje no Brasil, mas e Aracaju?


Poxa, e Aracaju?!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

São Paulo tem pré-estreia do documentário SENNA e o resto do Brasil, quando será?

Tá chegando! A pré-estreia do documetário Senna foi realizada na noite de ontem (3/11) num cinema da zona sul de São Paulo. Rola por aí na internet que a primeira sessão do filme, exclusiva para convidados, foi surpreendente e emocianante. Daria uma unha para estar entre os eleitos!

Falando nisso! Restam apenas 8 dias para a estreia oficial no Brasil, e foi veiculada no site da Globoesporte.com a notícia de que o filme deve seguir para todos os cinemas do país. Entretanto, a falta de informações sobre as praças que exibirão o documentário acabam gerando uma grande ansiedade e dúvidas nos fãs de Senna (e me incluo no grupo). Até o momento deste post os os sites da UCI Cinemas, Severiano Ribeiro e Cinemark, não apresentavam nenhuma informação sequer do sobre o lançamento do filme. Resta continuar aguardando pra ver aonde diacho ele será exibido.

 

 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Fusca 62 - Por um lado cuca fresca, já por outro…

Por um lado cuca fresca, já por outro…


Ainda sem coragem de testar o carro num percurso mais longo e com uma grande quantidade de coisas para estudar acabei me limitando a usá-lo somente para o deslocamento entre a casa e a Universidade.

O Vovô se comportava bem cumprindo seu trabalho de forma eficiente. Sem muitas novidades no seu trato eu podia me concentrar para valer nos estudos, mas essa é uma outra história.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Novo álbum do U2 para 2011

[caption id="attachment_387" align="alignright" width="150" caption="Show em Brussels (u2.com)"][/caption]

Songs of Ascent. Este é o provável título do proximo álbum do U2, previsto para chegar às rádio antes de maio de 2011, disse o empresário da banda Paul McGuiness ao jornal irlandês Irish Times. Quando questionado sobre a queda nas vendas do último álbum (No line of horizon) em comparação a seu antecessor (How to dismantelate an atomic bomb), McGuiness acusou os provedores de internet como os responsáveis devido aos downloads ilegais, e afirmou estar mais ancioso que qualquer pessoa pelo lançamento do novo álbum.

Turnê 360º

A turnê segue com força total, encerrando o circuito europeu o último show (8/10) em Roma teve sucesso de público, os próximos a serem agraciados com o show serão os americanos de Auckland (25 e 26/11). Não há informações da vinda do U2 para o Brasil, ao menos nesta turnê. Quem sabe na próxima.

 

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Falta pouco, um mês para SENNA

A Paramount apresentou o cartaz do documentário, aí está! Estou contando os dias.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Acerca de ser bueno o malo: ¿qué y cuándo?

Traducción del post Sobre ser bom ou mau: o que e quando?
- ya que nosotros somos formados por las mismas moléculas, clasificados como Homo sapiens sapiens L., con los mismos evolucionados pulgares opuestos, jurídicamente iguales, con los cromosomas X e Y, y tantas otras alegaciones de la igualdad entre los hombres, yo pregunto: ¿porque los hombres (y mujeres) son buenos o malos?

Éste es ciertamente un viejo dilema de la filosofía, viejo exactamente, por lo tanto actualmente ésta ciencia trata la cuestión con el equilíbrio de la óptica de quién juzga, que es algo relativo. Platón, Descartes, Nietzsche, Herrera y tanto los otros menos conocidos pasaron la vida con la tormenta de esta investigación. Aquí, con todo el respeto a los pensadores, no interesa filosofar acerca del tema, El hecho es que hay personas que lo practican bien y la gente que lo practica mal. No puedo creer que tiene predestinación para esto, en el Departamento de Las Naturalezas: “- Tú, línea de los buenos. Tú, línea de los malos.” y así, en una infinita escogencia aleatória de Dios. Si no está de tal manera, la pregunta es recurrente: ¿cuándo, mismo siendo iguales, en un cierto momento de la vida del ser humano ésta decisión es hecha, y que hace que sea necesario?

La genética, sociología, filosofía, astrología, ocultismo, religión, y más otras áreas del conocimiento nos sirven con las respuestas, pero eso no muda el hecho, puede ayudar a entender, pero no muda. Esta afirmación se establece en la actual realidad de los seres humanos, es solo mirar al rededor. Mismo con todas las explicaciones, la más grande de todas: la ignorancia, en el momento inmediatamente anterior a la ejecución del acto malo, la capacidad de pensar de los Homo s. sapiens  está mas allá de saber de cualquier ciencia y tiene todo el poder de decisión: continuar o parar.

¿Pregúnto cuál sería la razón que llevó a un sujeto a cortarle la pierna a un animal indefenso esta semana, aquí cerca de mi casa? ¿Porqué el hombre continúa destruyendo el mundo donde vive? ¿Porqué la gente abandona a sus padres, y a sus niños? ¿Porqué la gente mata a sus amigos? ¿Porqué la gente dice que tiene enemigos? ¿Porqué luchar en guerra y odiar otro hombre quién nunca cruzó su camino? ¿Porqué herirse a sí mismo ingeriendo drogas?

En mi opnión, tu puedes hasta encontrar respuestas fácilmente, puesto que todo es relativo y depende de la óptica de quién observa, pero yo creo que hay simplemente la carencia de amor. Amor simplemente a la vida, o por lo menos mostrar respeto a lo que ella constantemente nos da, a nosotros los Homo s. sapiens con los pulgares opuestos.

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fusca 62 - Revisão da parte elétrica

Há mais de dez dias estou para escrever sobre a revisão que foi feita. Ainda estou à procura de um bom profissional que possa me ajudar a cuidar do vovô como ele merece, mas parece ser uma coisa tão difícil de conseguir. Depois de vários desencontros com o eletricista que resolveu o problema do gerador decidi procurar outro que tivesse um pouco de compromisso. Numa rápida busca pelas redondezas encontrei uma tímida e bagunçada oficina, mas mesmo assim resolvi parar e assuntar com os mecânicos.

Descrevi os sintomas do "vovô" que eram queima de fuziveis, não funcionamento de um farol, de uma lanterna e das setas, além, é claro, da bobina aquecendo, ou seja, uma verdadeira confusão. Para minha surpresa, o Sr. João se mostrou bastante experiente com fuscas e disse que provavelmente o problema seria uma bobagem. Futuca daqui, futuca dali e lá vem o resultado: mal contato num fio que ia para o farol esquerdo.

Não foi bem a revisão que tinha em mente, mas Sr. João foi muito atencioso e a todo momento me dizia entusiasmado que este carro era uma jóia rara e que em São Paulo valeria uma nota preta. No fim das contas me dei por satisfeito em vê-lo funcionando corretamente, embora ainda com o pé atrás e duvidando que este seviço fosse dar certo, sabe como é gato escaldado... Além disso, pedi a ele para olhar a bóia do tanque de combustível. Desmontamos ela inteira e me deu umas dicas de que possivelmente uma bóia de kombi antiga ou de caminhão mercedes 1113 servisse, vale ainda checar, e penso que será mais um post o futuro.

Trocada a bobina, Sr. João garantiu que ela não esquentaria mais e que eu poderia seguir tranquilo. Bom, o "vovô" tem se comportado bem nestes últimos dias, procurei usá-lo diariamente para ir à Universidade e não tive contratempos. Voltando à bobina, ainda preciso testá-la num percurso maior, que para ser honesto, ainda não tive coragem. Quem sabe no fim de semana?

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Soft alternativo ao MatLab

Recife (PE) - Aula de Métodos Numéricos, resolução de sistemas lineares na mão dá um trabalho considerável, graças à Deus inventaram o computador e os softwares para cálculos numéricos. O mais famoso deles é o MatLab, cheio de functions e muito bem falado há muito tempo por quem entende.

MatLab

Me deparei com o primeiro problema: a licença. A versão 2010a mais básica para estudantes custa U$ 99,00 (ao dólar de hoje R$ 169,41). No entanto há a versão Portable que é largamente distribuida em sites de download, uma opção razoável, visto que não há custos.

Eis que surge o segundo e derradeiro problema: de posse da versão portable 2007b, o MatLab simplesmente não roda no Win 7!

Depois de tanto quebrar a cabeça tentando encontar formas diversas de executá-lo cheguei a conclusão que não valeria a pena gastar tanto tempo e decidi procurar por algum soft similar. Encontrei o SciLab.

SciLab

Programa de código aberto, gratuito com licença GPL (General Public Licence - Licença Pública Geral) e tido como uma grande alternativa para o MatLab, inclusive com interface similar e, embora possua sua própria extensão (.sci), é capaz de abrir arquivos com extensão do MatLab (.m).

É possível baixar a versão mais recente do SciLab, o manual em Português e um bom Livro - Iniciação ao SciLab, também em português de autoria do Prof. Luís Soares Barreto.

Bom, não sou expert em nenhum dos dois programas, meu uso ainda é restrito às aulas de Métodos Numéricos. Minha pretensão com esse post é divulgar uma alternativa para os usuários do Windows 7 que necessitam rodar um soft de cálculo computacional. Sugestões e comentários são bem vindos!

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Animais para adoção na Adasfa (SE)

Recebi por e-mail e achei que valeria divulgar.

Filhotes para adoção


[caption id="attachment_340" align="aligncenter" width="468" caption="Bruna - 50 dias, porte de pequeno para médio, vacinada com uma dose da vacina Puppy"][/caption]

[caption id="attachment_344" align="aligncenter" width="468" caption="Lupy - Abandonado no abrigo com seis irmãozinhos e sua mãe, mais ou menos 40 dias, porte de pequeno para médio, vacinado com uma dose da vacina Puppy"][/caption]

[caption id="attachment_343" align="aligncenter" width="468" caption="Lili - 2 meses, porte de pequeno para médio, vacina com uma dose da vacina Puppy"][/caption]

[caption id="attachment_342" align="aligncenter" width="468" caption="Leidy - Abandonado no abrigo com seis irmãozinhos e sua mãe, mais ou menos 40 dias, porte de pequeno para médio, vacinada com uma dose da vacina Puppy"][/caption]

[caption id="attachment_347" align="aligncenter" width="468" caption="Preta Gil - Encontrada na rua com sua mãe, que estava doente, mas faleceu, 4 meses, porte médio, vacinada com a vacina Puppy"][/caption]

[caption id="attachment_345" align="aligncenter" width="468" caption="Neguinha e Galeguinha - São irmãs foram abandonadas no abrigo, mais ou menos 4 meses, vacinadas com a segunda dose da V12"][/caption]

Todos os animais estão no abrigo ou em lares temporários, por isso precisam ser adotados.

Contatos para adoção.
Alda - (79) 9950-6142
Rosa - (79) 8129-4749
Antonia - (79) 8817-8175

www.adasfa.com.br

sábado, 18 de setembro de 2010

Esperando 12 de Novembro







Que grande expectativa!

O tão esperado documentário oficial sobre Ayrton Senna finalmente será lançado, inicialmente no Japão, dia 08 de outubro, e em seguida no Brasil, dia 12 de novembro. Confesso que fiquei com um pouco de inveja dos japoneses, afinal além do Senna ser "nosso", 08 de outubro é o meu aniversário. Bem que o documentário poderia ser lançado aqui no Brasil primeiro né?

Bom, a informação que se tem inicialmente é que Rio e São Paulo e somente mais outras quatro capitais brasileiras (ainda não anunciadas) exibirão o filme. Como sei que dificilmente Aracaju estará neste circuito, resta a esperança de que Recife esteja entre elas. Porém, fico na torcida para que o filme seja levado à todas as cidades, afinal o povo brasileiro merece muito assistir.

[caption id="attachment_328" align="alignright" width="106" caption="Cartaz do filme na versão japonesa."]
[/caption]

O filme

Feito para comemorar o 50º aniversário de nascimento de Ayrton, o filme mostra sua carreira desde a estreia na Fórmula 1, em 1984, até sua morte em 1994. Muitas das imagens usadas são inéditas, com entrevistas do próprio piloto e de outras personalidades da Fórmula 1. A narração será em inglês, e a versão brasileira terá legendas em português. O título em inglês é "Senna - Beyond the Speed of Sound" (Além da Velocidade do Som) enquanto no Japão é  "Senna – a lenda do maior piloto que já viveu".

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Feira de adoção da Adasfa/SE

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Desabafo de uma Protetora dos animais

Diante do cenário de incerteza acerca da Campanha de vacinação antirrábica 2010, na qual centenas de animais vieram a óbito após receberem a dose da vacina Brasil afora recebi esta mensagem por e-mail e achei muito importante divulga-la. Conheço Mirian pessoalmente e reconheço sua extrema força de vontade para ajudar os amigos peludos.




Me respondam se estou agindo com o coração ou com a razão?

No meu entender enquanto “cientista”, reconheço o avanço desta e não consigo entender como em pleno século XXI, após diversos animais infelizmente servirem de cobaias para testar medicamentos, ainda assim existe uma “estimativa prevista” ou uma quantificação “dentro do previsto” que “justifica” o número de animais que vão a óbito após uma campanha de vacinação. Olho para minha Bonança, Miudinha, Xan Xan Ninho, Miucha, Astro, Fellini e outros peludos da minha vida e me pergunto se me sentiria honrada por saber que meus animais prestariam um serviço a humanidade, submetendo-os a uma campanha cujos lotes da vacina poderiam ou não está comprometido, mas em nome da ciência e dos erros cometidos por quem compra e quem vende, deveria ainda assim colocá-los em risco. Isso me faz lembrar a situação da “roleta russa”, a bala pode sair ou não em direção a quem está na mira.

A ordem deveria ser “ADIAR” até a conclusão das investigações dos fatos, fatos são evidências, números, registros, etc. Que imperativo é esse em pleno contexto democrático? O ministério da Saúde tem a máquina, os meios de comunicação, que mesmo após entrevistar veterinários, população com depoimentos comoventes, ao final enfatiza que as pessoas levem seus animais para vacinar. Aqui em Sergipe a campanha estava prevista para iniciar dia 13 de setembro, ontem (09) fomos surpreendidos e descobrimos (porque fomos averiguar uma informação) que dia 08 iniciaram o processo em dois povoados, fomos lá, local carente, desprovido de infraestrutura básica, os animais brincavam nas ruas esburacadas, valas abertas, felizes, inocentes, tal qual seus guardiões. Comentamos entre nós se aqueles locais não estariam servindo de cobaia para a decisão final até segunda-feira, do contrário porque a antecipação? Deixamos vários contatos lá e voltaremos para averiguar se houve algum problema com os animais, porque num lugar como aquele a população não vai ao CCZ (que fica bem distante) ou a qualquer outro órgão notificar reações adversas ou óbitos.

Sabem de uma coisa? Estamos torcendo que não aconteça nada de anormal em Sergipe, que os lotes aqui estejam “perfeitos”, que riam mesmo de todo nosso esforço e desgaste físico e mental para evitar o pior, porque trabalhamos com prevenção. Mesmo assim, ao final de tudo vamos dormir com aquele sorriso bobo e toda vez que cruzarmos com um peludo anônimo, vamos pensar, “é isso aí, fizemos tudo que estava ao nosso alcance, e toda vez que for preciso não vamos decepcionar vocês”, afinal devo honrar o título de protetor animal, emprestar minha voz e colocar a disposição nossos talentos.

Gostaria de lembrar aos companheiros e companheiras uma palavra que está levemente esquecida nesse contexto mundial, “desobediência civil”. Veja nosso caso, tentamos de tudo para manter o diálogo com as instâncias do poder de nosso estado, tudo poderia ter sido resolvido de forma diplomática e ética, adiar a campanha não requeria maiores alardes, mas os representantes do poder instituído quebraram esse processo ao deflagrar a campanha antes do previsto, “eles” insistem em se basear em apenas uma fonte de informação e negligenciar os fatos, por isso a partir de hoje estamos tentando ocupar todos os meios de comunicação possíveis, a população tem que saber o que está acontecendo, se o animal não pode decidir por ele mesmo, cabe então ao seu guardião fazer isso, mas de forma esclarecida. Se não fosse a desobediência civil não existiriam muitas conquistas mundiais, a democracia, liberdade de expressão, eleições diretas. Para finalizar, transcrevo para todos nós uma provocação de Freire, para não banalizarmos as violências do cotidiano e corrermos o risco de trocarmos a ação pela imobilização. Ainda acredito na nossa força para transformarmos esse mundo em algo cada vez melhor para os animais humanos e não humanos!

Mirian Guedes - ONG Amigos dos Animais (SE)


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Vacina Antirrábica sob suspeita

Programada para ter início no dia 13 deste mês, a campanha de vacinação antirrábica em Sergipe pode causar reações adversas aos animais podendo levar ate à morte, como aconteceu em outros estados. Por via das dúvidas não levarei os meus para serem vacinados. Vale a pena ler a reportagem veiculada no site da WSPA Brasil no dia 24 de agosto.

WSPA pede suspensão temporária de Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica por problemas no Sudeste



Nas últimas semanas centenas de animais que receberam a vacina antirrábica nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram graves sintomas adversos como convulsões, falta de ar, tremores e falta de apetite.  Infelizmente alguns animais vieram a óbito, assustando a população e fazendo com que a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo suspendesse temporariamente a campanha em todo o estado.

Na capital paulista, das 567 reações notificadas entre os últimos dias 16 e 17, 38% foram  consideradas reações adversas graves como falta de ar, episódios convulsivos e hemorragias. Nesse período, foram imunizados 121.691 animais em toda a cidade de São Paulo. Em Guarulhos, houve 40 reações adversas entre os 42.860 animais vacinados entre 9 e 13 de agosto, chegando a um índice de reações adversas de aproximadamente 10% dos animais vacinados.

Até agora foram notificados ao Ministério da Saúde nove óbitos, sendo 2 na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, 4 casos nos municípios de São Paulo/SP e 3 casos em  Guarulhos/SP em um total de 309.031 animais vacinados (cães e gatos). Porém, de acordo com informações não oficiais, há um número muito maior de casos não- notificados, que podem significar um aumento nos índices já registrados.

Ler reportagem na íntegra...

Foto: WSPA Brasil.

domingo, 29 de agosto de 2010

Cavalos das carroças de Nova York terão direito a férias

Um bom exemplo a ser seguido aqui no Brasil, onde boa parte dos animais que trabalham são submetidos a condições exaustivas de sobrecarga.

A prefeitura da cidade de Nova York (EUA) aprovou uma nova norma que determina que os cavalos das carroças que passeiam pelos arredores do Central Park tenham estábulos maiores, cinco semanas de férias ao ano e capas para proteção contra o frio e a chuva.



Além disso, as carroças deverão oferecer mais segurança. Elas terão que ter freios de emergência e ser equipadas com sistemas para coletar o esterco dos cavalos. Com a nova norma, os passeios ficaram mais caros, passando de US$ 34 (por 30 minutos) para US$ 50 (por 20 minutos).

sábado, 28 de agosto de 2010

O ócio mata o homem

O ócio mata o homem!
Em cada badalada que o relógio dá
A vida se esvai devagar
A rima se atropela sem pensar
Mais frio vai ficando quando somem.

Na triste esperança da labuta
O homem que um dia morrerá
Da carne estacionada que perece
Da fome não se alimentam os que comem.

O ócio mata o homem!

Vida alegre, acordar cedo
Dia inteiro, sudorese
Mente, corpo, mente sempre
Mente limpa, mente e medo
Espuma abraça peso breve.

Fim de dia cansativo
Viva, vida novamente
Fim de semana rotativo
Mente e corpo se consomem
O ócio mata o homem.
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Documentário sobre Senna poderá ser lançado no GP Brasil

Pretendo estar entre os primeiros que vão assistir a este documentário, pois há muito tempo espero ansioso por este vídeo. Produzido por uma produtora britânica (Working Title) o filme  tem a assinatura do diretor Asif Kapadia e do produtor James Gay-Rees, e já está finalizado. Segundo James, a idéia original era rodar um longa metragem que remontasse o trágico final de semana da morte de Ayrton e teria o ator Antonio Banderas como protagonista, mas foi abortada devido ao desagrado da família do tricampeão.

Pessoalmente, a idéia inicial soa mais emocionante, mas admiro profundamente o gesto de respeito à família. Contudo, aqueles que esperam do filme um espetáculo do esporte com ultrapassagens arrojadas e brigas acirradas podem se desapontar com o que verão, pois o vídeo parece estar focado na vida pessoal de Senna e apenas nos bastidores das corridas.

Ainda sem data definida para o lançamento oficial, "Senna" - título do documentário - poderá ser lançado no Brasil nos dias que precedem o GP Brasil de Fórmula 1 deste ano, agendado para 7 de novembro. Fica agora a torcida para que chegue logo o dia, seja ele qual for!

Foto: Paul Campbell (www.sxc.hu) | Com informações do UOL Notícias.

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Cães e gatos poderão ser castrados, em vez de mortos, ao serem capturados


Uma política de controle de natalidade de cães e gatos para substituir a prática atual de matá-los quando capturados (mesmo que sejam saudáveis), é o que pretende criar o projeto de lei da Câmara 4/05, em tramitação no Congresso. A proposição tem objetivo de, além de evitar o sacrifício, estimular a posse responsável dos bichos, e é o tema da enquete do mês de agosto da Agência Senado.

O texto cria um programa de esterilização para controlar o crescimento desordenado da população canina e felina em todo o território nacional, com o emprego de métodos de castração cirúrgica, que é permanente, ou qualquer outro disponível e eficiente do mesmo modo, segundo a versão do projeto aprovada no Plenário do Senado. Por essa modificação, ele precisou ser enviado para reavaliação da Câmara.

Atualmente, o controle populacional de cachorros e gatos é feito com a captura e a chamada eutanásia de animais errantes, apanhados pela popular "carrocinha", segundo regras da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda de 1973, já em desuso na maior parte do mundo.

O autor da proposta, deputado Affonso Camargo (PSDB-PR) afirmou que a própria OMS já reconheceu o sacrifício como um método caro e ineficaz para controlar a superpopulação e a propagação do vírus da raiva e de outras zoonoses - doenças transmitidas por animais. Ele lembrou-se do surto de leishmaniose que afetou cachorros recentemente em Brasília.

O programa de esterilização a ser criado com a aprovação do PLC 4/05 também prevê a realização de campanhas educativas para propiciar a assimilação, pelos cidadãos, de noções de ética sobre a posse responsável de animais domésticos. Essas campanhas, além de mostrar que é desumano e perigoso abandonar os bichos, devem também incentivar a adoção, trabalho que já vem sendo feito, ainda de forma incipiente e sem o devido alcance, por associações protetoras dos animais, principalmente nas grandes cidades do Brasil.

Para o deputado Affonso Camargo, as campanhas de adoção, com ampla divulgação pela mídia, são essenciais para evitar que, após castrados, os cães e gatos fiquem confinados nos canis do governo. Por isso, aposta nas parcerias com entidades protetoras de animais e organizações não-governamentais para estimular e viabilizar a adoção. Ele citou, como exemplo de sucesso, lei municipal semelhante já em vigor na cidade de Curitiba (PR). Lá, acrescentou, esses institutos são bem atuantes e o número de pessoas que adotam animais é elevado. [...]

Retirado de Agência do Senado: http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=%20103908&codAplicativo=2.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pato Fu de brinquedo

Magnífico! Seria essa se tivesse que expressar em uma única palavra o novo CD do Pato Fu: Música de Brinquedo, lançado em Julho deste ano. E parece que não fui o único a gostar, pois a crítica especializada andou falando muito bem do disco.

O grupo mineiro mais uma vez reiventou o bom rock, e desta vez com instrumentos de plástico ao invés de pura tecnologia de samplers e apetrechos usados nos últimos álbuns do grupo. Genial!

Apostaram alto e, para mim, deu certo! Um disco de versões arranjadas com instrumentos infantis e as próprias crianças (filhos dos músicos) cantando junto com a doce voz de Fernanda Takai foi de um bom gosto extremamente saboroso de ouvir, destaco a versão de "Todos estão surdos", vale muito a pena ouvir.

domingo, 1 de agosto de 2010

Vida longa ao GTA

Puxa nem parece, mas já fazem 13 anos que joguei pela primeira vez a versão demo de GTA. A primeira surpresa na época foi o que entendi como a tradução do título do game "O grande ladrão de carros".

E eu que na época do Atari gostava tanto do Keystone Kapers (Polícia e Ladrão), aquele negócio de correr infinitamente atrás de um ladrão para prendê-lo era o máximo. Então, apareceu GTA e confesso que ser o vilão se tornou muito mais interessante. Na época do vestibular GTA foi simplesmente muito oportuno. Explodir filas de carros roubados, cumprir as missões dadas nos telefones públicos, furar barreiras da polícia, atropelar os pedestres, tentar todos os "Insanes", e, claro, o ápice: GOURANGA!!! Pobres Hare Krishnas.

Apesar da crítica pesada que o jogo recebia por ser extremamente violento, nunca acreditei que aquilo pudesse influenciar as pessoas, afinal era apenas um jogo, e para mim uma excelente válvula de escape para as tensões da adolescência.

Joguei todas as versões (bem menos do que eu gostaria) e a cada nova eu pensava: os caras se superaram! Hoje quase não tenho tempo para jogar GTA (já o Vice City), mas recentemente ele foi novamente requisitado para aliviar as tensões da conclusão do mestrado. Agora, no doutorado, só por precaução to baixando gratuitamente do site da Rockstar Games o GTA 1, quem sabe no futuro eu possa precisar?!

domingo, 20 de junho de 2010

Farwell Sr. Saramago



Foto: Sebastião Salgado.

Não cheguei a ler 10% da obra de José Saramago, mas o pouco que li foi suficiente para ficar encantado com seu estilo único. Os longos parágrafos, a descrição periférica das personagens e os detalhes do ambiente da narrativa me fizeram elegê-lo como um dos meus escritores preferidos.

Comecei com Ensaio sobre a cegueira, um livro realmente envolvente e, acima de tudo, que me fez pensar ainda mais nas minhas necessidades humanas do dia a dia, fantástico!

Depois veio Ensaio sobre a lucidez, que mais uma vez me fez pensar: "de onde é que esse cara tira essas idéias?!" Além de pensar, "lucidez" me fez querer de verdade que a vida imitasse a arte, especialmente no Brasil, quem sabe assim teríamos um país realmente perfeito: belezas e recursos naturais, futebol, as curvas femininas, e a tão sonhada ideologia política. Ah! Saramago, de onde vc tira essas idéias?!

Então, chegou a vez de Intermitências da morte, e a pergunta era recorrente. Que tirada, imaginar a greve da morte! Um fato tão ojerizado por todos os seres vivos, mas demasiadamente importante para a manutenção da própria vida, que ironia. Por mil e um motívos bobos e sem explicação o marca páginas continua na página 181, me privando de mais uma vez surpreender-me com um final brilhante de uma história sem pé nem cabeça, mas incrivelmente pertinente.

Assim foi minha curta relação com Saramago, que espero estreitar num futuro bem próximo, mas que agora deixa-me triste saber que haverá um limite, que não poderei m dia desfrutar do final de Alabardas, alabardas! Espingardas, espingardas, obra que ficou inacabada.

Muito bem Sr. Saramago, parece que o senhor recebeu a carta em papel lilás e que a criatura outrora protagonista de sua arte finalmente veio buscá-lo. Resta a mim dizer somente adeus e obrigado!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Fusca 62 - A catraca do velocímetro

Desde que comprei o "vovô" o fato de o odometro não funcionar me incomodava profundamente. Então, como disse no post Fusca 62 – Um dia na oficina, havia trocado o cabo do velocímetro, mas isso só fez o marcador de velocidade funcionar, menos mal. Como não havia muita coisa para fazer neste fim de semana resolvi futucar o velocímetro e logo que abri percebi algumas peças soltas e enfim encontrei a razão para o não funcionamento do odometro: uma catraca rachada.

Bom, foi uma baita aula de mecânica ver como os encaixes das engrenagens funcionam num perfeito sincronismo. Já que havia desmontado praticamente todo o velocímetro, aproveitei para limpar e lubrificar todo o sistema, pois a última vez que aquelas engrenagens tinham visto graxa nova havia 48 anos.

Identificado o problema, eu agora estava com uma grande dúvida: onde arrumar uma nova catraca? Como já esperava, procurei em vão em algumas casas de parafusos que haviam por perto. Tudo limpo e engraxado, decidi remontar mesmo com a catraca rachada (com aquele medo usual de não sobrar nenhuma peça).

Ainda não sai com o vovô para testar se só o fato de colocar a catraca de volta no lugar funcionou, logo postarei o resultado. Até!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

"Rabo de olho" para Projeto de lei

Iniciada no estado de São Paulo com a Lei 11.977, que instituiu o Código de Proteção aos Animais do Estado de São Paulo, a preocupação dos avicultores extendeu-se por todo o país com a apresentação do PL 215/2007.

Mas, estes são minoria perto de todos que terão a ver com o tema da Lei, pois incomoda boa parte das instituições públicas brasileira, que, possivelmente serão as maiores afetadas com a promulgação da Lei, incluindo universidades e centros de pesquisa.

Esclarecendo: de acordo com o disposto no artigo 1º da Lei toda atividade que envolva controle, experimentação e produção animal devem ser submetidas a diretrizes e normas que garantam o bem-estar animal nestas atividades.

Longe de ser uma proposta exclusivamente voltada para os animais, o PL 215/2007 também promove a prevenção de zoonoses, ou seja, um benefício direto aos seres humanos. Entretanto, por algum motivo o Projeto de Lei está, desde o ano de seu lançamento, "Aguardando constituição de Comissão Temporária".  Mais de dois anos passados e não se vê movimentação. Mas, a quem interessa mesmo a promulgação desta Lei?

A mim e a muitos outros protetores e simpatizantes da causa animal. Esperamos ansiosamente por um dia haver mais respeito com a vida.

Participe, assine o abaixo assinado e ajude a promover esta lei, que, nada mais nada menos, promove a V I D A! Acesse: http://www.leideprotecaoanimal.com.br/

Baixe a lei na íntegra: http://www.camara.gov.br/sileg/MostrarIntegra.asp?CodTeor=436891

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Fusca 62 - Esquentando a bobina (e a cabeça)

Pois bem, decidi fazer um longo percurso com o "vovô", cerca de 25 km (pode não parecer muito para um carro cheirando a novo, mas para um quarentão...). Foi uma espécie de teste de esforço e o "vovô" não se saiu lá muito bem. Um percurso que levaria no máximo uma hora, incluindo o tempo gasto com as compras que fiz, tornou-se um verdadeiro calvário de 4 horas, com as paradas e tudo mais.

A responsável por isso tudo foi a bobina (Tec-Mecanic) - ver post Fusca 62 – “Problema” elétrico - que esquentou além do que deveria, inclusive minha cabeça. Depois de empurrar o "vovô" no meio da Av. Caxangá duas vezes, quatro fusíveis queimados, cinco paradas de meia hora para esfriar a bobina (e a cabeça), definitivamente aprendi a lição: bobina tem que ser de boa qualidade!

Ainda não comprei a nova bobina, enquanto isso o "vovô" repousa sob sua capa, constatei também que a luz do freio e uma das lanternas traseiras pararam de funcionar, possivelmente seja mais fusíveis queimados, o que não é normal. Então, com a troca da bobina o "vovô" vai ganhar a merecida revisão na parte elétrica.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Fusca 62 - Trocando as placas

Neste mesmo dia decidi trocar as placas do “Vovô”, uma vez que estava com as placas de Jaboatão dos Guararapes, e assim foi feito. Com a documentação toda em dia e já no meu nome, apenas levei o “vovô” para colocar as novas placas.







É claro que guardei uma das placas antigas para colocar na garagem de casa.

Fusca 62 - “Problema” elétrico

Após passar o feriado da semana santa em casa e o carro ter ficado mais de 10 dias parado, qual foi minha surpresa quando tentei ligá-lo? Sem carga na bateria! Impossível ser problema com a bateria, afinal ela era novinha em folha.

Após a investigação do mecânico concluiu-se que a bobina já tinha dado sua contriuição em vida e que isto acarretou na descarga precoce da bateria, que imediatamente foi para a recarga. O grande problema agora era achar uma bobina Bosch (que julgam ser a melhor) compatível com o motor 1200. Depois de horas de peregrinação, inúmeras ligações telefônicas, finalmente encontrei uma bobina de uma marca até então desconhecida (Tec-Mecanic), como não sobrou nenhuma outra opção comprei, custou R$ 26,00.

Foi só trocar a bobina e recarregar a bateria que o "vovô" voltou a assoviar, mas, como nada é tão simples assim, a luz vermelha do painel passou a ficar permanentemente acesa. O mecânico refez a instalação da bobina, trocou os fios, o aterramento do gerador, e nada da luz apagar, nem mesmo quando acelerava forte, como é característica de Fuscas com gerador. Então, ele concluiu que o problema só poderia estar no gerador. Ouir isso foi o golpe mais duro que recebi do “vovô” e logo pensei que agora sim iria pagar o preço de ter comprado um carro antigo.

Um outro mecânico me disse que não seria muito fácil encontrar um gerador novo, mas que possivelmente conseguiria um de Kombi usado por algo em torno de R$ 300,00, pois até 2003 foram fabricados com gerador também. Como estava sem tempo para procurar e sem dinheiro disponível para comprar um gerador novo pedi para que ele desse um jeito de eu chegar em casa e depois resolveria isto.

Depois disso, o “vovô” passou quase uma semana estacionado na garagem quando resolvi levá-lo num eletricista de autos para verificar o estado do gerador e saber se este teria conserto. Ao abrir o capô o eletricista disse que o gerador estava em perfeito estado, e , sem titubear levantou o banco traseiro do carro. Dois segundos depois me apontou o problema: um fio solto no relé. Disse que isto estava fazendo com que a energia que era produzida no gerador não fosse aproveitada pelo sistema do carro, e dessa forma o sistema estava puxando da bateria (por isso descarregou) e sobrecarregando a bobina (por isso queimou).

O eletricista me disse que agora poderia rodar tranquilamente, e que não haveria mais risco de descarregar a bateria, este serviço me custou voluntariamente R$ 10,00 (bem menos que os R$ 300,00 de um outro gerador). No entanto, poucos instantes depois as setas de direção, a buzina e os limpadores do párabrisas pararam de funcionar, acredito que os fusíveis tenham queimado, mas não é algo comum queimar vários fusíveis ao mesmo tempo. Já combinei com o eletricista de revisar a instalação elétrica e assim eliminar estes desagradáveis incidentes.

sábado, 3 de abril de 2010

Fórmula de Uns alemães

A temporada 2010 de Fórmula 1 está repleta de alemães. Com seis pilotos no elenco da categoria, o país está a frente do Brasil com 4 pilotos e da Espanha com 3 pilotos. Dos alemães, o mais experiente é Michael Schumacher que fez escola na categoria, mas que após ficar dois anos afastado ainda não conseguiu retomar a forma dos velhos tempos.

Nico Rosberg, Mercedes GP. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Sebastian Vettel, Red Bull. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Michael Shumacher, Mercedes GP. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Adrian Sutil, Force India. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Nico Hulkenberg, Williams. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

Timo Glock, Virgin. (Foto: www.f1fanatic.co.uk)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Fusca 62 - Um dia na oficina

Após retirar o carrinho da loja levei-o direto para uma oficina Bosch que fica ao lado de onde estava hospedado. A primeira coisa que perguntei era se eles trabalhavam com este tipo de carro, pois muitas oficinas se recusam a trabalhar com Fusca. O mecânico respondeu que sim, então eu contei a historinha para ele e disse que gostaria de fazer uma boa revisão, pois alguns intens básicos como velocímetro, marcador de combustível, faróis e freio de mão não estavam funcionando corretamente, além disso queria investigar os freios, suspensão e o motor de perto.



 



No fim do dia o carro estava pronto, acompanhei todo o processo e aprendi ainda mais sobre sua mecânica. Nesse tempo vários proprietários apareceram na oficina para consertar seus carros e alguns ficaram encantados com o fusquinha, diziam que já haviam tido um igual há muito tempo, outros que eu era muito corajoso por comprar uma velharia daquelas, enfim, agradou e desagradou, porém o mais importante é que eu estava me sentindo muito bem com a compra, a cada peça que o mecânico retirava, analisava e me dizia que estava nova ou em ótimo estado, eu ficava ainda mais feliz (e mais aliviado também).

Então, de imediato o meu fusca precisou:
- Trocar o óleo do motor;
- Regulagem do Freio de mão que estava solto;
- Trocar o cabo do velocímetro que estava partido;
- Três fusíveis do farol que estavam queimados;
- Uma bateria moura 48 AH nova;
- Um par de palhetas do limpador de párabrisas;
- Calibrar os pneus;
- Limpar o filtro de ar (que neste modelo é uma peça única de ferro acoplada ao carburador); e
- Reparar um vazamento de óleo com cola de silicone.

O custo desta visita foi de R$ 327,00.

Mas... fiquei sabendo que o marcador de combustível (elétrico neste modelo) estava queimado, por isso não estava funcionando. Como não é algo fácil de encontrar por aí, vou procurar alguém que possa consertá-lo. Estou bem intrigado com a parte elétrica do carro, pois mesmo depois da troca dos fusíveis percebo que a conversão dos faróis não está legal. Estou pensando mesmo em refazer toda sua instalação elétrica, ou pelo menos a mais importante, vai depender do custo.

Fusca 62 - Encontrando um mecânico

Passei o fim de semana inteirinho procurando na inernet alguma oficina na qual eu pudesse levar o carro, mas não encontrei nada! Entrei até na página do Fusca Clube de Pernambuco, na esperança de conseguir algo, mas foi em vão.

Finalmente encontrei no blog "Fusca do Mito" uma reportagem que falava sobre um taxista de Recife que usa seu fusca há mais de 30 anos como ferramenta de trabalho (http://fuscadomito.blogspot.com/2009/12/taxista-usa-fusca-30-anos.html), quando li o local onde ele fazia ponto não acreditei, pois ficava a menos de 5 minutos a pé de onde eu estava hospedado. Imediatamente pensei que se este taxista não pudesse me ajudar indicando um mecânico confiável, ninguém mais o faria.

Na segunda feira quando cheguei da Universidade fui ao ponto de taxi. Lá encontrei o Sr. Lucas com seu Fusca 1976 cor laranja monza e contei minha história. Então, na terça feira o Sr. Lucas me acompanhou juntamente com um mecânico amigo seu aposentado da concessionária da Volkswagen na época áurea do Fusca, pensei: - que puta sorte a minha, melhor impossível!







Eu devia ter batido uma foto dos dois quando viram o Fusca 62, ficaram boquiabertos (mais do que eu quando o vi pela primera vez). E lá foram os dois passar um pente fino no carro, futucaram pra valer, alisa daqui, alisa de lá, olha as longarinas, passa a mão nas borrachas, aperta correia... Pareciam dois peritos, o veredito foi um só: - pode comprar, esse carro é de primeira, nunca foi batido, nem virado, só precisa de um novo dono. Era só o que eu estava aguardando. Dei o Sinal de reserva do carro e combinei de buscá-lo na quinta feira com o restante do dinheiro.

E assim, logo cedo na quinta-feira o VW sedan 1962 branco pérola pisou pela primeira vez na Avenida Gal. Mascarenhas de Moraes sob a direção do seu novo proprietário, que dentro dele vibrava como criança que acabava de ganhar um binquedinho novo.

Fusca 62 - Fechando o negócio

Do valor de R$ 8 mil anunciado, o vendedor me disse que já haviam oferecido R$ 7 mil. Prontamente dei meu lance: R$ 7.500,00. Ele fez uma ligação e respondeu: negócio fechado!

Bacana agora erá só viabilizar a grana e pegar o carrinho. Porém, como era sábado eu não teria como lançar mão do dinheiro, então combinei de na terça feira dar um sinal para a compra, disse a ele que ficaria com o carro, mas que gostaria de levar um mecânico para olhá-lo para saber o que eu precisaria mexer de imediato.

Fusca 62 - Como tudo começou...

Pois bem, havia chegado em Recife para cursar o doutorado há pouco mais de duas semanas, que foram o bastante para eu decidir que seria muito melhor comprar um carro (ainda que velho) do que andar nos ônibus insuportavelmente lotados. E assim comecei a minha busca, porém sem pretensão nenhuma de comprar um carro antigo, qualquer Fiat Uno 96 a 98 em um estado razoável de conservação já estaria de bom tamanho, afinal o seu uso seria apenas para me levar diariamente para a Universidade.

Sempre quis ter um Fusca antigo, mas tinha impressão que seria um daqueles sonhos que só se realiza bem tarde na vida, e assim, as poucas vezes que tive oportunidade de comprar um, por um motivo ou por outro acabava desistindo.

Durante estas duas primeiras semanas que andei de ônibus em Recife, todos os dias quando ia para a Universidade passava em frente de uma loja de carros usados e via um fusquinha 66 bem conservado com o anúncio de venda, certo dia desci do ônibus (já pensando em comprar um carro) e fui perguntar qual era o preço do besouro, o vendedor sorriu e disse: - já está vendido jovem, um colecionador comprou esta semana e está providenciando um caminhão para levá-lo. Só por curiosidade então perguntei qual havia sido o valor da venda, e o vendedor me disse que havia sido vendido por R$ 8.500,00. Pensei comigo que aquele carrinho valia cada centavo deste dinheiro, tal era sua conservação.

Passaram alguns dias e acabei deixando de lado  idéia do Fusca, voltei a pensar num Uno e então resolvi procurar na internet. Não encontrei nenhum Uno na faixa de preço que eu podia pagar, eis que me veio na cabeça a idéia de procurar por um Fusca na internet. Pensei comigo: - se não apareceu Uno quanto mais Fusca. Mas mesmo assim fiz a busca... lá estava ele entre vários New Beatles seminovos, chegava a soar como ousadia. O que diacho estaria fazendo um Fusca 1962 no meio dos seus irmãos mais novos (bem mais novos e bem mais caros)?! Não quis nem saber, anotei o endereço da loja e me programei para ir vê-lo no sábado de manhã. A única coisa que me incomodava era o fato de no anúncio seu motor estar como 1300, mais um motivo para ir até lá olhar.



No sábado então, levei quase duas horas de ônibus, parei no ponto errado e caminhei mais uma meia hora para chegar numas das lojas do Shopping do Automóvel de Pernambuco. Foi amor a primeira vista, haviam muitas pessoas olhando os carros mais novos e eu fui direto no fusquinha, desprezado pela maioria. A primeira coisa que fiz foi olhar o motor e pedir para ver o documento do carro, e para meu alívio, constatei que seu motor era sim 1200 e não 1300 como no anúncio. Fiquei realmente espantado com a conservação do carro, embora tivesse uns pontos de ferrugem nos parachoques e nas calotas imperceptíveis nas fotos, mesmo assim bobagem.



Futuquei o carro todo, abri o capô, deitei embaixo dele, sentei, bati na lataria, funcionei, meti o deno no escapamento, até que pedi para dar uma volta nele. O vendedor se prontificou a tirar a fila de carros que estava na frente dele para fazermos o test drive. No começo foi um tanto difícil, mas logo me acostumei com o jeitão de fusca.

Embora a pintura desse a clara idéia de que havia sido retocada (e mal) para a venda, no geral tive uma boa impressão do carro. Ao dirigir, o motor assoviava como é característico, as marchas entravam sem dificuldades aparentando que a mecânica dele estava boa, o que para mim seria fundamental. Outros aspectos positivos que me chamaram a atenção foram as lanternas traseiras, os piscas dianteiros, o retovisor externo e os pneus novinhos. Realmente aquele carro, embora não fosse original, suas características originais foram cuidadosamente preservadas por seu(s) dono(s) anteriores.